Desejo a todos uma ótima saúde.
terça-feira, agosto 25, 2009
pandemia ou neurose?
Todos já estão cansados de saber, sim, sobre a gripe A, ou H1N1, whatever. Tantas notícias, tantos alertas, tantos tantos. Aulas adiadas duas semanas; será mesmo que adiantou? É claro que alguns, ou a maioria, podem ter gostado das 'férias prolongadas', mas também existe a outra face da moeda, como sempre. Pais que não gostaram da atitude ou alunos que prefeririam estar estudando à ficar em casa mofando. E então você liga a televisão, e esta avisa que mais dezenas de pessoas morreram; e mais uma vez vem as medidas de prevenção, de precaução, e outros ão. As pessoas têm medo de chegar perto umas as outras, os lugares públicos não estão como antes, tudo não está como antes. E AGORA? é o que você se pergunta. Será que eu vou contrair? Mas eu não quero morrer, não, não agora. Não fiz nada do que quis ainda, nada do que planejei, nada do que traçei para o futuro, futuro - uma palavra com tanto conteúdo mas que pode se esvaziar em milésimos. Eis que chega a preocupação, a aflição, o desespero. É tudo isso mesmo? Será que devo me trancar em casa, ou melhor, em meu quarto, que sá em uma bolha? Talvez. Vá, corra e se isole, e aproveite o seu desespero e angústia. Não, não é assim que tem que ser. Não pode ser assim. Se desta forma permanecer o mundo torna-se-á um hospício. Sim, porque isso não é preocupação, e sim loucura, neurose, é, transtorno obsessivo compulsivo, e se for, se trate, é o melhor que faz. Não estou querendo julgar a quem está relativamente preocupado com a pandemia. Não, longe de mim. Mas como sabem, se tratando de remédio, a diferença entre a cura e o veneno é somente a dose. Dose esta que pode ser fatal a quem a ela não teme. Com isso, se dosarmos a dose de preocupação e mantermos a tranquilidade em níveis aceitáveis, tudo ficará bem, tudo se resolverá... um dia. Hoje em minha escola, recebemos o comunicado de que uma aluna contraiu a doença. Ficar desesperado? Jamais. Devemos é torcer por ela, torcer para que tudo ocorra bem, que se recupere logo, e que ninguém tenha contraído a gripe dela. Só. Não há mais o que fazer, ou melhor, há sim. Aproveite sua vida, o máximo que pode, curta seus amigos e familiares, faça o que tiver vontade, faça o que sempre quis. Vá até o supermercado e compre as coisas que sempre desejou, vista as roupas que sempre cobiçou, assista, ouça, toque, veja tudo o que não experimentaste ainda. É melhor, pois o futuro, ah, este futuro, é tão incerto, e como disse lá em cima, uma palavra com tanto conteúdo mas que pode se esvaziar em milésimos.
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